A incontinência pode afetar qualquer um - só que ninguém fala nisso
A incontinência está entre os problemas médicos mais frequentes com que a população feminina tem de lidar e também tem um impacto significativo na sua qualidade de vida. Muitas mulheres sofrem de algum tipo de incontinência durante a sua vida. Apesar disso, muitas mulheres ainda acreditam que a incontinência é uma condição que diz respeito apenas aos idosos, pelo que têm vergonha de discutir abertamente essa condição com o seu médico. Esta vergonha infundada foi exatamente a razão pela qual Danuše Hrbková, 56 anos, embaixadora da marca para o produto Diveen®, decidiu partilhar a sua própria experiência. "Enquanto as mulheres tiverem medo e vergonha de falar sobre os seus problemas de saúde, nada mudará", comenta Danuše sobre a situação geral.
Danuše Hrbková - a coragem de falar sobre incontinência
Impacto na vida
Danuše Hrbková viveu uma vida feliz em Chomutov, onde trabalhou como funcionária pública. O marido era um pescador apaixonado. Por isso, conseguir uma "casa" perto da água era uma necessidade. Enquanto a compra estava a ser negociada, o marido ficou gravemente doente e ela teve de decidir se completava a compra sozinha ou não. "Era o sonho do meu marido e por isso decidi cumprir o seu desejo", recorda Danuše, e comprou aquilo que até hoje chama de "tenda de madeira" – uma construção de madeira simples sem literalmente nada, na margem de uma barragem. Pouco antes do marido falecer, ela ajudou-o a realizar o seu sonho: com o apoio da filha e uma enorme ajuda dos amigos, a tenda de madeira foi convertida numa verdadeira casa de campo para habitação permanente. "É um lugar cheio de memórias, e é a minha casa atual", acrescenta Danuše.
Primeiros sintomas de incontinência
Danuše começou a notar dificuldades com incontinência enquanto trabalhava. Durante um ano, teve duas infeções urinárias e os problemas apareceram de forma insidiosa. Começou por precisar da casa de banho com mais frequência durante o trabalho. Atribuiu isso ao café e não ficou preocupada. Só que as necessidades repentinas de ir à casa de banho começaram a fazê-la correr para a casa de banho no último minuto. "Nessa altura, já tinha visitado o meu ginecologista e tomado medicação. Os problemas com a incontinência melhoraram", diz Danuše.
Segundo impacto na sua vida
Mas depois ficou doente. Depois de uma doença infeciosa grave, a asma apareceu e não foi tudo. Começou a sofrer de inchaço nas duas pernas. Quanto mais inchavam, mais frequentemente tomava diuréticos. E o círculo vicioso instalou-se. Por um lado, tomava medicação para a incontinência e por outro tomava medicação diurética. O inchaço transformou-se em edema linfático severo dos membros inferiores, e Danuše foi forçada a deixar o trabalho da função pública que tanto a tinha preenchido. Todos os dias conhecia pessoas que viviam em quase todos os países do mundo. Partilhava as suas preocupações e alegrias. O mais difícil foi aceitar o facto de que já não podia trabalhar. Até hoje, ela ainda está em contacto com algumas das pessoas que conheceu e recebe abraços do outro lado do mundo.
Abandono da vida social
O facto de Danuše ter acabado com um subsídio de invalidez total também teve os seus aspetos positivos – por exemplo, tem tempo para viagens organizadas pelo seu município. "Sou uma colecionadora apaixonada e gosto de visitar feiras de velharias para encontrar coisas", comenta Danuše. Mas surgiu outro problema – como lidar com a sua incontinência nessas situações. A necessidade de encontrar uma casa de banho antes mesmo de chegar a algum lugar começou a impedi-la de sair. A sensação de que estamos a poucos minutos de uma vontade de urinar, é terrível. Danuše abandonou todas as atividades fora de casa. Fechou-se e não falou dos seus problemas de incontinência com ninguém. É um problema do qual todos têm vergonha de falar. Este problema foi sempre apresentado como sendo um problema das mulheres mais velhas, mas isso não é verdade. A incontinência pode afetar qualquer pessoa, só que ninguém fala sobre isso.
A descoberta de um milagre chamado Diveen®
Um dia Danuše viu um anúncio na internet sobre o Diveen®. Pediu uma amostra e ficou surpreendida com o que recebeu. "Pareceu-me interessante e, acima de tudo, não é um acessório como as cuecas ou as almofadas de retenção de urina", diz Danuše. No entanto, ela não acreditava que iria funcionar. "Mas no final consegui voltar a percorrer as minhas amadas feiras de velharias e nada me obrigava a procurar desesperadamente pela casa de banho mais próxima. Foi maravilhoso", confidencia Danuše e acrescenta: "Ao contrário, comecei a ir para casa em paz. A necessidade imediata de ir-me embora acabou. O que é normal para a maioria das pessoas foi um milagre para mim depois de todos estes anos."
„Pareceu-me interessante e, acima de tudo, não é um acessório como as cuecas ou as almofadas de retenção de urina.“
Abertamente e sem segredos
Danuše ficou tão entusiasmada que começou a falar com as amigas sobre como usar esta solução. "Descobri que mais mulheres têm problemas com a incontinência do que eu pensava. Só que têm vergonha de falar sobre isso", acrescenta Danuše. Ao mesmo tempo, porém, admite que a mãe, que é bastante "da velha guarda", a aconselhou a não falar sobre isso com ninguém, pois todos se iriam rir dela. Claro que há quem goze com isso, e precisamente porque é uma das coisas de que as mulheres têm vergonha, mesmo que não haja razão para a ter, ela decidiu falar da sua experiência. Ela não diz que esta solução resolve todos os problemas, mas ajuda. "Estava habituada a viver uma vida ativa e se tenho a oportunidade de melhorar a minha qualidade de vida, porque não usá-la e passar a minha experiência às outras mulheres", diz Danuše. E se as mulheres continuarem com medo e vergonha de falar dos seus problemas de saúde, nada mudará. No final, Danuše não seguiu o conselho que a mãe lhe deu: "Mesmo que haja alguém que goze comigo, não tenho medo de dizer que funciona."
„Estava habituada a viver uma vida ativa e se tenho a oportunidade de melhorar a minha qualidade de vida, porque não usá-la e passar a minha experiência às outras mulheres.“
Voltar a ter entusiasmo pela vida
Colecionar é a paixão de Danuše, numa forma diretamente ligada à sua casa de campo. Na altura ela não comprou só uma casa de campo, ela comprou também um pequeno parque zoológico só para si: a casa continha vermes e vespas de que todos tinham medo. Lembrando-se de um enorme ninho de vespas de que se tinha visto livre ela encomendou uma decoração com vespas em madeira para a casa.
E foi assim que tudo começou. Alguém lhe deu uma figura de abelha, e de repente havia mais. Hoje Danuše coleciona qualquer coisa que se pareça com uma abelha ou que tenha abelhas e para tornar a coleção consistente decidiu recolher itens do dia-a-dia com abelhas. Ela tem o recorde checo e gostaria de tentar um recorde mundial.
Míša Pospíšilová - a incontinência é um tema frequente
Dos seus cursos num estúdio dedicado ao reforço muscular do pavimento pélvico, Míša Pospíšilová sabe que a incontinência é um tema comum, talvez até o mais comum. Ela definitivamente sabe do que está a falar quando foi diagnosticada com um prolapso do pavimento pélvico após o nascimento do seu primeiro filho. As suas experiências com o produto Diveen® deram grandes resultados e aliviaram a dor.
Valerie Auzas – como o Diveen® mudou a sua vida
A eficácia do Diveen® está clinicamente comprovada e também testemunhada por mulheres que integraram o Diveen® nas suas vidas. Por exemplo: Valerie Auzas, uma francesa de 52 anos, diz: "Graças ao Diveen®, consegui voltar a praticar desporto, o que é incrivelmente importante para mim."
„Não hesite, tente o Diveen®, a mudança é radical. “
Incontinência urinária feminina: Cinco conceitos errados mais comuns
Para assinalar a Semana Mundial da Continência, Isabelle Reynaud revela conceitos errados mais comuns sobre a incontinência nas mulheres.
Os efeitos benéficos da actividade física e desportiva já não suscitam dúvidas. Contudo, certos desportos e actividades como o jogging, CrossFit, Zumba, Pilates, etc. podem revelar os chamados "distúrbios do pavimento pélvico", entre eles a incontinência urinária de esforço. Esta doença tem infelizmente um carácter de vergonha e é um tema tabu. Mas nunca deve ser vista como um beco sem saída, apenas uma realidade, diz Isabelle Reynaud, fisioterapeuta especializada em reabilitação do pavimento pélvico. Felizmente, existem soluções eficazes e discretas, pelo que qualquer pessoa confrontada com a incontinência urinária pode ainda desfrutar de actividade física. Os parágrafos seguintes desmascaram equívocos comuns e oferecem conselhos de especialistas.
Isabelle Reynaud, fisioterapeuta e fundadora da associação "Sport et Spécificités Féminines" apoia as mulheres a praticar qualquer tipo e nível de desporto para reduzir os riscos pélvicos-perineais.
Isto inclui a incontinência urinária - um problema que exige uma resposta personalizada.
„A incontinência urinária vem em mais do que uma forma: incontinência urinária de esforço, micção urgente, ou uma combinação das duas.“
Cinco conceitos errados comuns
#1: A perda urinária é evitável
“A incontinência não é inevitável, mas pode tornar-se uma realidade que afeta fortemente a vida social das pessoas e as suas relações íntimas. As pessoas afetadas necessitam de uma resposta de qualidade e de se sentirem devidamente apoiadas". Este tipo de apoio requer uma boa compreensão dos fatores de risco, tais como a postura e muitas outras razões pelas quais se agrava (tosse crónica, práticas nocivas de treino desportivo, obstetrícia, hormonas, etc.).
#2: A incontinência não se limita apenas mulheres mais velhas
“Muitas pessoas acreditam que esta condição só ocorre em mulheres mais velhas, contudo encontrarmos em mulheres muito jovens de 13 anos que são ativas e de boa saúde. Existe uma conceção errada comum que liga a incontinência à idade avançada, o que reforça a noção de que é um assunto tabu e embaraçoso. É por isso que os médicos de clínica geral, obstetras-ginecologistas e parteiras precisam de falar com as mulheres e realizar testes para além dos seus exames habituais, tais como ter a paciente a tossir, testar a sua capacidade de contrair e relaxar os músculos perineais, etc.".
#3: A perda urinária não significa necessariamente o fim do exercício
"O exercício é ótimo para o seu coração, articulações, músculos e equilíbrio geral. No que respeita às perdas urinárias, não é tanto o desporto ou a atividade física em si que causa essa condição, mas sim a forma como uma pessoa treina. Em particular a duração, intensidade e qualidade de tal prática", explica Reynaud.
Alguns desportos, claro, são mais arriscados do que outros. Por exemplo, basquetebol, andebol, BMX, trampolim e equitação expõem geralmente uma fraqueza existente que depois requer cuidados específicos. "Não é uma questão de parar o exercício, mas de o adaptar às características da anatomia feminina", recomenda Reynaud.
#4: Fortalecimento dos músculos perineais e outros "remédios": Tenha cuidado!
"Algumas mulheres ativas têm músculos perineais bem tonificados e ainda assim sofrem alumas perdas. Isto significa que a questão está noutro lugar. Temos também de lidar, como por exemplo, com a hipertensão intra-abdominal". Cada caso de incontinência urinária tem de ser examinado individualmente - os conselhos de "copiar-colar" não são normalmente muito úteis. Cuidado também com a trivialização - "como se fosse normal fazer exercício e sofrer algumas perdas"! - bem como "truques" rápidos partilhados no vestiário, são frequentemente inadequados e na pior das hipóteses, arriscados. O cuidado adequado é a melhor forma de se poder exercer com tranquilidade.
#5: Não existe apenas soluções embaraçosas
Muitas mulheres acham desconfortável ou mesmo embaraçoso o uso de pensos ou fraldas. Segundo Isabelle Reynaud, o desafio não é "conciliar a vida quotidiana, o desporto e os problemas urinários, mas sim livrar-se dele". Quanto mais cedo o tratamento começar, maior é a probabilidade de as medidas preventivas serem suficientes. Estes incluem a aprendizagem de quais são os reflexos corretos, e quais as práticas que se devem esquecer, tais como agachamentos (levantar o peito e/ou as pernas), instruções para encher, esvaziar de ar o estômago, apertar ao urinar ou esperar até ao último minuto para urinar.
Se as mulheres esperarem demasiado tempo para consultar um médico, pode tornar-se realmente prejudicial para a sua saúde. Mas Reynaud sabe, "nunca se deve admitir a derrota, há sempre soluções" - antes de se recorrer à cirurgia.
É por isso que ela dá todo o tipo de dicas durante os workshops sobre desportos de saúde preventiva criadas pela sua associação. "Os médicos também podem prescrever um dispositivo intravaginal, uma solução discreta que reduz mecanicamente o risco de perdas urinárias e está disponível sem necessidade de receita médica”1
O que é a incontiência urinária por esforço?
- A incontinência urinária de esforço (IUE) é a incapacidade de reter urina ao rir, tossir ou espirrar.2,3
- Estima-se que mais de 24 milhões de mulheres nos Estados Unidos sofrem de IUE, e como a desordem torna-se mais significativa com a idade, prevê-se que este número aumente em resposta às alterações demográficas em curso.4
- É frequentemente causada por gravidez, parto, menopausa, desporto e outras complicações urológicas.5
Referências
1. Cornu J.N et al. 75NC007 device for non invasive stress urinary incontinence management in women : a randomized controlled trial. Int Urogynecol J (2012);23(12) :1727-1734.
2. Wu JM, Hundley AF, Fulton RG. Forecasting the prevalence of pelvic floor disorders in US women 2010–2050. Obst Gynecol. 2009;114(6):1278–83.nn
3. Haab. F. et al. Traitement de l'incontinence urinaire d'effort par colposuspension percutanée: une technique non satisfaisante. Progrès en urologie 2001, 11:336-339
4. Qaseem A, Dallas P, Forciea MA, Starkey M, Denberg TD, Shekelle P. Nonsurgical management of urinary incontinence in women: a clinical practice guideline from the American College of Physicians. Ann Intern Med. 2014;161(6):429–40. doi:10.7326/M13-2410.
5. Abrams P, Cardozo L, Fall M, Griffiths D, Rosier P, Ulmsten U, et al. The standardisation of terminology in lower urinary tract function: report from the standardisation sub-committee of the International Continence Society. Urology. 2003;61(1):37–49. doi:10.1016/S0090-4295(02)02243-4.
6. Cornu J.N et al. 75NC007 device for noninvasive stress urinary incontinence management in women: a randomized contol trial. International Urogynecology Journal 2012, 23 (12): 1727-34